quarta-feira, janeiro 19, 2005

Semanas em dias.

Simplesmente o tempo não foi cronometrado da mesma forma no relógio e na minha cabeça.
Em um único dia minha mente foi capaz de viver o que em anos eu não esperaria...
Tive sensações das mais variadas, desde o pânico de ser atacada e atingida por um raio até a ternura mais sincera.
Depois de ser esfaqueada nos rins (simbolicamente, claro!) e perder toda a noção do que poderia ser real - sim, pq foi assim que me senti na noite do dia 12, quando quase levei um soco de quem eu nunca esperaria - acabei por me deparar com uma situação muito delicada e de grande importância...

O amigo mais doce que alguém pode ter se afasta e se pune por não conseguir se entender... e o que faço eu? eu que quero a companhia dele, eu que quero que ele seja feliz, que almejo a felicidade dele tanto quanto a minha, que me enamoro de seus olhares e que me inspiro com sua delicadeza... eu acabo invadindo a vida e alma desse homem extraordináriamente comum e maravilhoso ao mesmo tempo, corro pros seus braços pra que ele não os feche, pra que não se sufoque com o próprio abraço. Eu escuto o que ele diz e o que ele quer esconder. Choro por dentro. Vejo suas lágrimas serem contidas por um orgulho masculino, um sentimento de vergonha em se abrir ao mundo, em declarar que inseguro é, e verdadeiro também.
Tentei ao máximo ajudar. Me atrapalhei, pois sou imperfeita. Me consumi no esforço de tranquilizar uma mente tão turbulenta quanto a minha, espero ter conseguido ao menos abrandar a dor.

Na verdade essa situação preencheu meus pensamentos por todo o fim de semana e dias seguintes... e posso dizer que anos não bastariam pra me aproximar tanto de alguém.
Quando amamos alguém verdadeiramente é dádiva.
E a amizade é o amor maior que há.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oiiiiiiiii chiqs...

Lindo isso q tu escreveu.. pior q não é puxa saquismo, mas tu escrve muito bem !!!

E o amor é a coisa mais linda.. seja como um amor companheiro do dia à dia, ou de um amigo do peito...

Bjks pra ti
Rodrigo Soy Sabão