quarta-feira, março 31, 2010

Mensagem recebida 30/03/2010 11:57

Remetente: Douglas Dickel

Sem tua voz viva entrando pelos meus ouvidos, quente pela saliva, não tem mais graça. Teu hálito sugado na minha língua. Teu sorriso que meu coração mastiga. Teu cheiro humano de flores suaves. (...) Mãos que hipnotizam, pés que me excitam. Amo cada característica tua, Angela Francisca. Te quero sempre e pra sempre. Bom dia, minha aurora.

Mensagem recebida 30/03/2010 11:57

p.s. como não amar?

sexta-feira, março 26, 2010

Medo de mim, de ti em mim.

E a paixão era ruim.
Pois tirava dela a vontade de ser livre.

Apaixonada, ela queria pertencer. Queria perder o direito de ser uma. Era dele, existia com ele e quereria o que com ele viesse.

Era assustador se ver de forma tão passiva, pacifica.
Tinha medo de isso amornar as aguas correntes dentro dela.
De amansar o animal selvagem e forte.

E se depois acabasse por se tornar um reflexo? E se perdesse o brilho proprio de quem pensa por si? E se depois se perdesse e morresse em si propria?

Essa vida em dupla aterrorizava...

No entanto, não conseguia desejar outra coisa.
O sentimento vinha mais forte do que qualquer razão disponivel.

Queria infinitamente o que mais temia.
E corria o risco.

De tanto amor.

Eu olhei nos olhos dele.
Senti o cheiro do homem que grudava na minha pele.
Deixei me molhar em suor, em gotas que repousaram na minha alma.
Desejei a eternidade em nosso caminho juntos.
Quis ter um filho.
Quis chorar.
Quis ser dele e nada mais.

sexta-feira, março 12, 2010

quinta-feira, março 04, 2010

aviso!

Angela Francisca
está apaixonada por
Douglas Dickel.

04/03/2010

terça-feira, março 02, 2010

Por mais e sempre.

Mais e mais forte e mais rápido e mais intenso.

Tudo o que parecesse metade não fazia sentido.

Era preciso ser inteiro, estar inteiro.
Era preciso ter a alma em jogo.

Desejo de se misturar até não mais existir sem ele.
Até fazer parte dele e tê-lo parte de si.

Uma vontade insana, demente.
Sufocada em prol da vida que poderia se esgotar ali.

Mas a vida ressurge na morte...
na morte do medo de ir longe demais,
em quem almeja a eternidade e nada mais.

:*

segunda-feira, março 01, 2010

Quem?

Sinto falta de estar sozinha.
De não ter nada pra fazer e ficar sentada, numa cadeira na sacada, olhando o vento nas arvores, por horas.
Saudade da sensação de ser minha.

Pois é que esse não é tempo de estar so,
é tempo do outro.
De ser e estar com ele.
Aquele que não conheço e que me enxerga e me diz outra.
Não me reconheço nas palavras dele.
Me reconheço nele e é isso o que me parece mais estranho.

:)