terça-feira, março 02, 2010

Por mais e sempre.

Mais e mais forte e mais rápido e mais intenso.

Tudo o que parecesse metade não fazia sentido.

Era preciso ser inteiro, estar inteiro.
Era preciso ter a alma em jogo.

Desejo de se misturar até não mais existir sem ele.
Até fazer parte dele e tê-lo parte de si.

Uma vontade insana, demente.
Sufocada em prol da vida que poderia se esgotar ali.

Mas a vida ressurge na morte...
na morte do medo de ir longe demais,
em quem almeja a eternidade e nada mais.

:*

2 comentários:

Douglas Dickel disse...

Não largo mais a tua mão!
apertando-a forte e suave
até fazê-la parte da minha.

http://douglasdickel.blogspot.com/2008/03/no-limite-pode-se-perguntar-se-comer-e.html

Douglas Dickel disse...

There's been no-one who
Makes me feel like you do
We'll be together till the end