sábado, fevereiro 27, 2010

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Lado Vinícius que diz:

Encontro.

quantas vezes me enganei.
quantas vezes me equivoquei.

Tropeços, quedas, feridas, trapaças.

um sentimento guardado, louvado, zelado.
puro ar em um peito apertado que não consegue mais aguentar.

Corri até com os pés descalços.

mas você chegou até mim quando parei de te procurar.

domingo, fevereiro 21, 2010

Dos patins no gelo.

Eles não são medalha de ouro; não são exatamente sincrônicos, nem exatamente precisos; mas fazem as apresentações mais bonitas na minha opinião!

Gosto da leveza, do sentimento expresso, dos movimentos em conjunto, em sequência, em harmonia. Gosto da qualidade fluida, da parceria que constroem.
E isso tudo me parece muito mais importante e imponente, do que a qualidade objetiva das acrobacias sobre os patins!


quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Do meu, do teu e dos braços vazios.

Me espantei quando proferi a seguinte frase:
- "Eu ja te dou muita coisa, eu quero que tu me dê algo de teu também."

Me espantei porque... que direito eu tenho de querer que alguém me dê qualquer coisa??? Soou quase como uma troca, uma negociação, e não, não deve ser uma negociação!

Eu quero e quero muita coisa.
Mas se eu dou algo de meu é porque quero dar e pronto.
Quero que alguém guarde um pedaço meu. Quero que alguém me tenha um pouco. Me carregue consigo um pouco.

Mas se esse alguém não quiser me dar algo de seu... é seu direito!
E o meu querer não tem nada a ver com isso!

Meus braços permanecerão vazios apenas.

domingo, fevereiro 07, 2010

Alice - open the window!

Olho através da janela.
Quero ir pra fora.
Não saio, fico dentro.

Olho pela minha janela,
dentro da outra janela.
Perspectiva extremamente pessoal.

Pessoal intransferivel,
pelo que contém na minha janela,
dentro da outra janela.

Meu braço atravessa o vidro.
Se molha com a chuva.
Meu corpo respira do outro lado.
Espaço e tempo pra respirar.

Corpo de areia seca,
que se molha e vira barro.
Que se molha e vira chão.
Que se molha e fica são.

:)

Bana[n(i)i]lidades.

Por vezes, penso que sofro de banalidade crônica.
Por outras, me surpreeendo que o banal de uns é o estranhamento de outros.
E por vezes, ainda, me surpreeendo com a ausência de banalidade em mim mesma.

:)

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Rebobinando.

Resolvi rebobinar e voltar a um trecho que copiei da Martha Medeiros e coloquei num post antigo:

"Enquanto a paixão se esgota em si mesma e não está interessada no amanhã, o amor é ambicioso, se pretende eterno, e para pavimentar essa eternidade não mede esforços.(...) Amar é a transgressão maior. É quando rompemos com a nossa solidão para inaugurar uma vida compartilhada e inédita.(...) nada é mais revolucionário e poderoso do que o que a gente sente. Nada. Nem mesmo o que a gente pensa."
(Martha Medeiros)

Mas complemento que a revolução não se faz sozinho; é preciso sempre duas pessoas; duas que jamais serão uma; diferentes e individuais; mas que se acompanhem e se admirem.

:)

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Mais um momento Animal Planet. Fight.

The Fox vs. The Lynx

Dispersão de pensamentos.

* Lição da enfermeira de aves machucadas:
- Quando elas bicam... é porque esta na hora de libertar.

* A planta suculenta precisa criar espinhos.

* O que é nuvem com o vento se dissipa, se move, e depois de um tempo é como se nunca houvesse existido.

* Cortei o dedo, sangrou um pouco. Doeu. De hoje em diante... sem mais escoriações.