quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Do meu, do teu e dos braços vazios.

Me espantei quando proferi a seguinte frase:
- "Eu ja te dou muita coisa, eu quero que tu me dê algo de teu também."

Me espantei porque... que direito eu tenho de querer que alguém me dê qualquer coisa??? Soou quase como uma troca, uma negociação, e não, não deve ser uma negociação!

Eu quero e quero muita coisa.
Mas se eu dou algo de meu é porque quero dar e pronto.
Quero que alguém guarde um pedaço meu. Quero que alguém me tenha um pouco. Me carregue consigo um pouco.

Mas se esse alguém não quiser me dar algo de seu... é seu direito!
E o meu querer não tem nada a ver com isso!

Meus braços permanecerão vazios apenas.

5 comentários:

Claudia disse...

Sei não... reciprocidade me parece sempre a melhor pedida.

Angela Francisca disse...

Sim, concordo plenamente, Aninha. Mas tem sido dificil encontrar ou se quer deixa-la chegar.

C. A. disse...

reciprocidade não é negócio, troca. mesmo que alguns afirmem o contrário, desejar que preencham os braços quando os nossos estão abertos, é dizer que sempre estaremos ali.
(saudade)

Angela Francisca disse...

saudade de ti, Cami. meus braços são sempre preenchidos de maneira perfeita pela tua amizade.

Douglas Dickel disse...

Vou provar pras duas.