segunda-feira, dezembro 06, 2010

Do sabor do ócio.

Gosto dos dias vazios.
Do não fazer nada de importante para fazer o que realmente importa.

Livre para não me obrigar a nada!

Conversar só pra jogar conversa fora.
Sentir brotar do deixado ao acaso o que há de mais bonito na vida:
cumplicidade.

Cúmplices com o universo inteiro,
parte de tudo o que cerca,
existindo sem precisar e sem ter que.

Cabeças e corpos jogados ao léu,
ao vento que sopra os cabelos na janela,
ao mar que transborda no suor salgado.

Fazer nada e se preencher de vida!

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