Pois é depois de dois meses e meio...
acaba a Bienal.
Minhas tardes estão vazias.
A senssação de ida, de partida, de abandono,
se instala no cotidiano.
Meus últimos posts já retratam um pouco a antecipação desse movimento.
Conheci pessoas fantásticas.
Pessoas que estão no meu íntimo,guardadas
e amadas com profundidade.
Não sou uma mulher de sentimentos médios.
Acho que emoções que não são intensas,
podem não ser reais...
acredito que elas existam, quando me invadem.
As obras de arte,
se manifestam com nosso olhar surpreso e curioso.
Ganham em dimensões e variações
pelos olhares que nelas depositamos.
Por isso no fim das contas
a magia da arte está nas pessoas.
Impuras, incorretas, incoerentes,
mas extremamente sensíveis.
Eu me apego às pessoas.
Esses inconstantes seres,
nos quais não podemos depositar certezas.
Os seres mais vivos do planeta,
donos de liberdade de ir e vir,
presentes e ausentes no tempo.
E essa é uma declaração de amor às pessoas,
com seus abraços, beijos e gargalhadas soltas ao vento.
Amo intensamente todos os momentos vividos!
Um comentário:
Emoções intensas... aprendi isso nessa Bienal, me descontrolei, saí do normal... a vida volta ao normal, o dia está vazio de pessoas.. das pessoas maravilhosas que aprendi a conviver e aceitar. Seres inconstantes, diferentes, que gostam do que gostam simplesmente... respeito todos apesar de pensar diferente. Sou assim agora, prefiro viver intensamente a me lamentar que não vivi... convivi com "pessoas" encantadoras que até mesmo recriminaram meu comportamento. Acho que "essas" não se permitiram viver o que poderia ser maravilhoso, apesar de temporário (ou não). Ass.: o mesmo da outra vez.
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