Hoje eu vi a mulher velha.
Me deu vontade de rir.
Mas ela não era engraçada.
A mulher não tinha dentes.
Tinha o rosto enrugado e os cabelos grisalhos de bombril seco, alto.
Vestia azul.
Eu ri de susto.
Da estranheza que a mulher velha provocava
em comparação às imagens de revista, de tv, de outdoor
- habituais em qualquer lugar que se olhe.
Mas depois me comovi com a sua figura.
Altiva ela caminhava.
Enfeitada de azul, de vestido.
Com passos fortes ela andava veloz e decidida pela rua.
A mulher velha e feia,
que parecia sofrida,
era orgulhosa de si mesma.
Cuidava e redefinia a si.
Me tomei em admiração
pela beleza da mulher velha e feia.
Escritos pessoais, poéticos, imaginários. Reunião, comemoração - de lembranças e momentos vividos ou desejados. Espaço de estar. De compartilhar.
segunda-feira, março 28, 2011
quarta-feira, março 16, 2011
Bens posicionais ecológicos!
Ando a pé e de transporte coletivo, não tenho carro e nem carteira de motorista!
Procuro produzir o mínimo de lixo que consigo e me sinto cada vez mais livre com isso!
Orgulho de ter votado nessa mulher!
Procuro produzir o mínimo de lixo que consigo e me sinto cada vez mais livre com isso!
Orgulho de ter votado nessa mulher!
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