Lonely mornings
Nas manhãs solitárias me predisponho a pensar no que o tempo não permite.
No que o tempo quer esquecer.
No que o tempo não quer sentir em sua apressada existência.
Nas manhãs solitárias de sol, me deixo invadir pela nostalgia dos raios luminosos,
lembrando de momentos brandos em que o calor era afago, sem arder como chama.
Sem me queimar como carne exposta.
Nas manhãs com nuvens brancas e céu azul,
sozinha,
tento lembrar que não devo esquecer.
Nas manhãs me faço companhia.
Me escuto, pois mais ninguém o pode fazer.
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