Uma frase que ouvi hoje num filme e sempre me vem nos momentos em que alguém, importante pra mim, se distancia:
- Tenho medo de que um dia a gente se encontre e só consiga falar trivialidades.
É o apego, o vínculo, que lamenta o fim.
No filme o final foi feliz, porque não foi final.
Mas só ouço que é preciso se desapegar... que é preciso abrir mão para que o novo possa preencher mais uma vez a vida.
Essa impermanência de tudo ao mesmo tempo, que liberta e excita, está sempre aliada à insegurança. É preciso tanta coragem pra se permitir destruir os afetos no fundo do peito... e eu que quero tanto ser livre... aqui me imobilizo.
É preciso criar, dentro de mim, uma mulher mais corajosa do que eu.
Ou não sei se vou me respeitar.
Quero ser livre, mas ainda assim ser capaz de criar e viver vínculos.
Não quero a liberdade que significa isolamento.
Preciso aprender a deixar os afetos livres para morrerem se preciso for.
Livres pra se moverem, mesmo que pra longe, onde eu não possa alcançar.
Porque quero vê-los livres também.
Mas como permanecer aberta, inteira, e afetuosa...
se cada afeto perdido é como uma janela que se fecha, em uma casa cada vez mais escura?
(frases soltas...talvez com algum sentido...)
:S
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