Por vezes, quando leio alguma coisa que escrevo...
só consigo pensar:
- Que tola criatura!
:)
Escritos pessoais, poéticos, imaginários. Reunião, comemoração - de lembranças e momentos vividos ou desejados. Espaço de estar. De compartilhar.
quarta-feira, abril 29, 2009
domingo, abril 26, 2009
Do que eu sou e do que gostaria de ser.
Uma frase que ouvi hoje num filme e sempre me vem nos momentos em que alguém, importante pra mim, se distancia:
- Tenho medo de que um dia a gente se encontre e só consiga falar trivialidades.
É o apego, o vínculo, que lamenta o fim.
No filme o final foi feliz, porque não foi final.
Mas só ouço que é preciso se desapegar... que é preciso abrir mão para que o novo possa preencher mais uma vez a vida.
Essa impermanência de tudo ao mesmo tempo, que liberta e excita, está sempre aliada à insegurança. É preciso tanta coragem pra se permitir destruir os afetos no fundo do peito... e eu que quero tanto ser livre... aqui me imobilizo.
É preciso criar, dentro de mim, uma mulher mais corajosa do que eu.
Ou não sei se vou me respeitar.
Quero ser livre, mas ainda assim ser capaz de criar e viver vínculos.
Não quero a liberdade que significa isolamento.
Preciso aprender a deixar os afetos livres para morrerem se preciso for.
Livres pra se moverem, mesmo que pra longe, onde eu não possa alcançar.
Porque quero vê-los livres também.
Mas como permanecer aberta, inteira, e afetuosa...
se cada afeto perdido é como uma janela que se fecha, em uma casa cada vez mais escura?
(frases soltas...talvez com algum sentido...)
:S
- Tenho medo de que um dia a gente se encontre e só consiga falar trivialidades.
É o apego, o vínculo, que lamenta o fim.
No filme o final foi feliz, porque não foi final.
Mas só ouço que é preciso se desapegar... que é preciso abrir mão para que o novo possa preencher mais uma vez a vida.
Essa impermanência de tudo ao mesmo tempo, que liberta e excita, está sempre aliada à insegurança. É preciso tanta coragem pra se permitir destruir os afetos no fundo do peito... e eu que quero tanto ser livre... aqui me imobilizo.
É preciso criar, dentro de mim, uma mulher mais corajosa do que eu.
Ou não sei se vou me respeitar.
Quero ser livre, mas ainda assim ser capaz de criar e viver vínculos.
Não quero a liberdade que significa isolamento.
Preciso aprender a deixar os afetos livres para morrerem se preciso for.
Livres pra se moverem, mesmo que pra longe, onde eu não possa alcançar.
Porque quero vê-los livres também.
Mas como permanecer aberta, inteira, e afetuosa...
se cada afeto perdido é como uma janela que se fecha, em uma casa cada vez mais escura?
(frases soltas...talvez com algum sentido...)
:S
Café Filosófico
Tenho gostado muito de assistir ao Café Filosófico na TV Cultura.
Uma das melhores opçoes da tv brasileira em sua parcela inteligente.
:)
Uma das melhores opçoes da tv brasileira em sua parcela inteligente.
:)
sábado, abril 25, 2009
O que me dói...
"O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma. "
(Fernando Pessoa, 5-9-1933)
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma. "
(Fernando Pessoa, 5-9-1933)
sexta-feira, abril 24, 2009
Morpheu me renuncia.
E pela madrugada me arrependo de diminuir distâncias que me mantêm viva.
E o sono não chega e até Morpheu me abandona.
Quisera eu, também, renunciar a mim.
:s
E o sono não chega e até Morpheu me abandona.
Quisera eu, também, renunciar a mim.
:s
Da série "Como diria.." (I)
Como diria...
o Charlie Brown: Puxa, que puxa!
o Wander Wildner: Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro.
as Tartarugas Ninja: Santa Tartaruga!
as Chiquititas: Não me diga mentirinhas, dói demaaais!
E como diria...
o Gaguinho: A-té-té-té amanhã pessoal!
o Charlie Brown: Puxa, que puxa!
o Wander Wildner: Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro.
as Tartarugas Ninja: Santa Tartaruga!
as Chiquititas: Não me diga mentirinhas, dói demaaais!
E como diria...
o Gaguinho: A-té-té-té amanhã pessoal!
Pilulas do doutor cara de coruja
1
"Minha veia narcisista sempre se pergunta: o que foi que eu fiz?"
2
"Não quero mais viver nesse carrossel que dá voltas e nunca sai do lugar: o mundo não é um faz-de-conta e nem a terra é quase o céu."
3
"As pessoas estão gostando de fingir ser o que não são. Eu não."
4
"A mula-sem-cabeça perguntou pro Saci: e daí?"
5
"Nossos tempos sempre são diferentes; é como no Feitiço de Áquila. Que aliás foi destruída por um terremoto...será que isso é um aviso?"
6
"Estou invejosa. Cuidado. Não ofereça comida aos animais."
7
"Se eu pudesse eu ficava uma vida inteira só pensando. Agir cansa e sempre tem efeitos colaterais."
8
"Comprei um Tarot. Cuidado, de novo."
9
"Lerê, lerê... vida de mestrando é difícil, é difícil como o que... Lerê, lerê..."
"Minha veia narcisista sempre se pergunta: o que foi que eu fiz?"
2
"Não quero mais viver nesse carrossel que dá voltas e nunca sai do lugar: o mundo não é um faz-de-conta e nem a terra é quase o céu."
3
"As pessoas estão gostando de fingir ser o que não são. Eu não."
4
"A mula-sem-cabeça perguntou pro Saci: e daí?"
5
"Nossos tempos sempre são diferentes; é como no Feitiço de Áquila. Que aliás foi destruída por um terremoto...será que isso é um aviso?"
6
"Estou invejosa. Cuidado. Não ofereça comida aos animais."
7
"Se eu pudesse eu ficava uma vida inteira só pensando. Agir cansa e sempre tem efeitos colaterais."
8
"Comprei um Tarot. Cuidado, de novo."
9
"Lerê, lerê... vida de mestrando é difícil, é difícil como o que... Lerê, lerê..."
saída de emergência ou ode ao piloto que não incomoda
Um mês.
Muita coisa acontece.
Mas nada demais acontece.
É engraçado como é possível falar quase que diariamente com uma pessoa e nada dizer.
Falar sem dizer, sem ter significado algum em tantas palavras.
Tenho realmente me incomodado com isso.
Tenho me incomodado com a necessidade de civilidade nas relações.
Principalmente porque tenho sucumbido a ela.
Tenho sido soterrada por ela.
Me sinto fraca demais pra qualquer tipo de resistência.
Como se estivesse funcionando num modo muito básico.
Acho que troquei o botão do foda-se pelo do piloto automático.
Como o foda-se fazia muito estrago, estou tentando uma possibilidade insípida, inodora e incolor.
(tá.. é um tédio... eu sei... mas no momento não consigo nada além disso.)
Muita coisa acontece.
Mas nada demais acontece.
É engraçado como é possível falar quase que diariamente com uma pessoa e nada dizer.
Falar sem dizer, sem ter significado algum em tantas palavras.
Tenho realmente me incomodado com isso.
Tenho me incomodado com a necessidade de civilidade nas relações.
Principalmente porque tenho sucumbido a ela.
Tenho sido soterrada por ela.
Me sinto fraca demais pra qualquer tipo de resistência.
Como se estivesse funcionando num modo muito básico.
Acho que troquei o botão do foda-se pelo do piloto automático.
Como o foda-se fazia muito estrago, estou tentando uma possibilidade insípida, inodora e incolor.
(tá.. é um tédio... eu sei... mas no momento não consigo nada além disso.)
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