Nesse momento eu só quero que o meu corpo seja teu.
Foi isso o que eu disse.
Mas não foi o que aconteceu.
E não foi, porque eu não soube estar aberta... como antes havia estado.
Não fui capaz de me manter aberta... e oferecer calor,
dar os afagos que eu tanto desejei
e os beijos pelos quais tanto esperei.
As coisas parecem não ter volta.
Me sinto pequena.
Impotente.
Só consigo me fechar cada vez mais.
Até não ser mais notada e permitir que pela minha ausência algo de bom retorne...
sem a minha lembrança, fria, sombria.
Quero felicidade, mesmo que não seja plena.
E infelizmente parece que só a distância será capaz de ajudar.
O tempo transcorrido.
A ausência.
Mas eu tenho medo.
Medo que os caminhos sejam diferentes e a distância nunca se acabe.
O que pode acontecer,
por maiores e mais sinceras que tenham sido as promessas de companhia, afeto e amizade.
Um dia cumplices.
Noutro o que?
E nesse exato momento eu só preciso de um abraço... mas ele não vem.
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