Quero mergulhar na água e viver com os peixes.
Não quero sair do útero da terra.
Quero menos civilização.
Mais cheiro de terra e capim.
Quero a pureza dos urros dos animais.
Como se a palavra não tivesse sido inventada.
Porque a palavra, o concreto, o árido me matam aos poucos.
E eu sou viva demais pra andar por entre humanos.